terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A transposição da 4ª para a 5ª série – ritual de passagem da sociedade moderna




Ana Sueli Ribeiro Vandresen





Muito se tem falado sobre a importância da universalização da educação. Entretanto, sabe-se que não basta promover o acesso de todos à educação. É preciso que se dê condições para aqueles que nela se inseriram, permaneçam usufruindo de seus ensinamentos.
A transposição da quarta para a quinta série se constitui num estrangulamento dessa permanência, apresentando-se como momento onde novos elementos complexificam as práticas vivenciadas por alunos e professores. Esta passagem foi identificada, por um grupo de professores integrantes do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, da Secretaria de Educação do Paraná - SEED, como um dos fatores da evasão e reprovação na quinta série.
Esse grupo, constituído de doze professores titulados, integram via PDE, no Núcleo da Área Metropolitana Norte, o projeto SUPERAÇÃO, da SEED, visando diminuir os índices de evasão e repetência das escolas. Isto posto, neste trabalho busca-se refletir sobre esse momento da vida do estudante, embasado em autores como Bossa (2000), Eizirik (2001), Focault (2003) e Neves & Almeida (1998), para se propor um olhar diferenciado para esses alunos.
A transposição da quarta para a quinta série é apresentada, por diversos autores, como um período de transformações e desafios para o aluno.
Entre elas, ocorre a mudança de ambiente, pois o sistema adotado para o ensino fundamental, onde suas série iniciais (1ª a 5ª) são de competência do Município, enquanto as finais (6ª. a 9ª) competem ao Estado, predispõe a essa ruptura física. Porém, não ocorre apenas uma mudança física-espacial. Segundo Bossa (2000) a entrada para a quinta série, representa o desejo de crescer, a conquista de nova identidade e promessa social, como também, promove a dor que esse crescimento traz ao aluno. O novo espaço ao qual a criança necessita se adaptar é um ambiente onde uma profusão de emoções, movimentos, sons se misturam, constituindo uma vida escolar diferente da anterior.
Ouvindo os envolvidos e observando os “lugares de encadeamento do que se diz e do que se faz, das regras que se impõem e das razões que se dão” presentes nessa passagem, segundo Foucaut, pode-se identificar o surgimento de práticas diferentes na vivência dos alunos (2003).
Segundo Eizirik (2001), a escola é um espaço de trocas afetivas e intelectuais, de socialização, desenvolvimento de potencialidades e aprendizagem de regras culturais.
Desta forma, nesta passagem manifestam-se práticas promotoras do desenvolvimento de aspectos pessoais até então desconhecidos. Além disso, ocorre a necessidade de rearranjar os componente antigos, agora associados a elementos novos na constituição de um novo contexto escolar, um novo período, “um momento de dificuldades, não alegrias, e fragilidade no desempenho escolar” (Rangel, 2001).
Isto faz necessária a percepção dos elementos aí articulados, para se propor novas atitudes de professores e direção escolar, pautadas em um novo olhar que considera a sensação descrita por alunos, professores e pais de que algo diferente acontecerá a partir da quinta série. Leonço (1997) afirma que a vida dos adolescentes na quinta série é uma gangorra oscilante, ocasionada pelas mudanças de atitudes; as alterações de humor e a convivência com diferentes professores possibilitam ao aluno a construção de novas formas de ser relacionar com o conhecimento, sendo responsável por sua ação.
Desse movimento emerge “um sujeito que, pelo menos afetivamente, já começa a demonstrar ‘reformulações’ diante do seu grupo familiar e escolar” (p.294). A passagem da quarta para a quinta série é apresentada pela literatura como um momento de transições e adaptações difíceis para o aluno Essa passagem, fruto da sociedade moderna, assemelha-se ao ritos de passagem indígenas, ou seja às cerimônias que marcam a passagem de um indivíduo de uma fase do ciclo para outra. Como esses rituais, esta transposição pressupõe a aplicação de maus tratos, traduzida pela impaciência de muitos professores com seus alunos, de dor e, naturalmente, temor e ansiedade aos envolvidos.
Assim sendo, necessita ser refletida pelos educadores para não ser vista como uma hostilidade latente entre dois grupos distintos: o que pratica e o que sofre os maus tratos, cujos membros, por sua vez, iniciam-se no caminho que os incorporará à categoria do primeiro, ou seja, as crianças iniciam-se no mundo dos adultos.

5ª série sem atropelos: Como amenizar o impacto da passagem da 4ª para a 5ª série



Os estudantes ficam perdidos quando passam para a segunda metade do Ensino Fundamental. O número de professores aumenta, a organização de horários muda, cresce o volume de conteúdos. Tudo isso no início da adolescência, quando os alunos já estão naturalmente confusos. "Nessa idade, os jovens ainda não sabem estudar e organizar o tempo e não aprenderam a respeitar prazos rígidos", explica Clice Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São Paulo.
Criar uma rotina de estudo é uma das primeiras noções que o adolescente deve adquirir para se sair melhor nesse momento. "Mostre ao estudante que, ao chegar em casa, ele precisa abrir o caderno, lembrar como foi a aula, ler as anotações, pensar no que pode ser explorado mais profundamente e escrever as dúvidas que serão tiradas no dia seguinte", diz Clice.
Outra dica prática é o uso de agenda — uma parte do caderno dividida em dias e meses faz o mesmo efeito. "Ensine os alunos a ordenar as tarefas na semana. Se for a leitura de um livro, por exemplo, mostre quantas páginas a publicação tem, quantas horas serão necessárias para completar o volume e sugira a eles dividir esse tempo pelo período livre que têm diariamente", explica Clice.
Ao adotar algumas medidas de caráter geral, a equipe escolar também ajuda as turmas de 5ª série. Você e os demais docentes podem fechar acordos para unificar as regras de convivência. "Uma idéia é eleger um professor como coordenador de classe, que representará o corpo docente e terá um contato mais íntimo com cada sala", sugere Isabel Galvão, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Já o professor Carlos Jamil Cury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), lembra que em algumas escolas educadores acompanham os alunos por todo o Ensino Fundamental. "Se o professor de 1ª a 4ª série for licenciado em alguma disciplina, ele poderá atuar de 5ª a 8ª, servindo como uma referência permanente para os jovens."

Como ajudar o estudante
Programe a aula de forma que os minutos finais fiquem reservados para tirar dúvidas, guardar o material e anotar a lição de casa. Essa é uma estratégia para que a turma se acostume com as várias disciplinas.
Dê mais de um dia para a tarefa de casa e sempre tome cuidado para não sobrecarregar os jovens.
Produza calendários de provas com antecedência para evitar a coincidência de datas entre diferentes disciplinas e para ajudar a classe a programar os estudos.
Não considere as provocações dos adolescentes como ofensa. Nessa fase, eles estão começando a contestar os adultos. Aproveite a oportunidade para discutir as relações sociais e o senso de respeito às idéias do outro.

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0169/aberto/mt_145026.shtml



5ª SÉRIE – UMA QUESTÃO ESCOLAR: O DRAMA DA TRANSIÇÃO


Elza de Souza Tomita
Maria da Gloria dos Santos





De acordo com a teoria freudiana, o individuo, por volta dos 11 anos, encontra-se saindo do período de latência e iniciando o desabrochar da sexualidade própria dessa fase:
O período de latência: na teoria freudiana, o período que vai do fim da fase edipiana em torno de 6 anos até o início da puberdade e o começo da sexualidade genital. Freud considertou este como um período relativamente calmo do desenvolvimento infantil. (Stratton e Hayes, 1993, p.174)
Um dado marcante neste momento de vida do jovem é que passa a ter uma vida escolar mais complexa, com muitas matérias de estudo, professores de ambos os sexos e múltiplos contatos com meninos e meninas. Ele esta numa boa fase de desenvolvimento cognitivo, de linguagem e social e se interessando muito pelo mundo dos adultos.
Essa descentralização que acontece na pré-adolescência tem a função de liberar o pensamento infantil do concreto e imediato e direcioná-lo para o abstrato e o futuro, ou seja, transformando o pensamento em instrumento cientifico.
Enfim, o jovem quintanista é um ser em transformações, suas referencias necessitam de novas estruturações. Ele perdeu a referencia familiar e encontra-se mais voltado para os aspectos sociais e dos grupos de amigos.
Neste momento, percebemos que se estabelece um impasse. O adolescente perde nas referencia infantis, esta desestruturando e necessita que a escola supra esta lacuna. Mas, como ser referência para o aluno quando a própria escola encontra-se perdida quanto a seu papel e sua função?
O tempo de meninice, tempo de descobertas e de prazer no aprender, e apreender a si e ao mundo, como o equilíbrio – andar de bicicleta, ou a dor de cair e a alegria de se levantar. Nesta fase, mesmo a escola pode ser mais uma experiência de ampliação de horizontes, aprender a ler e a escrever, a se relacionar com um mundo mais amplo e conhecer novas pessoas.
O relacionamento dos pequenos sob a supervisão de um adulto, geralmente uma professora, vai acontecendo de modo mais suave, devido em parte à fragilidade dos pequenos que torna a mestra mais “maternal”, mais acolhedora. Até a 4a série a criança, de certo modo, está mais protegida, por uma estrutura que corresponde mais ás suas vivências de até então.
Neste momento, o jovem – não mais é visto como criança – perde, principalmente na questão do apego ao professor. Os vínculos, que se estabeleciam a cada ano, às vezes mais de amor em outras mais de ódio, ligavam-nos necessariamente à figura de um mestre. Agora são vários, um para cada matéria, sem contar as freqüentes trocas no decorrer do ano letivo. Qual a mensagem que está sendo passada a esse aprendiz?
Que deste momento em diante ele se tornou parte em uma grande engrenagem, que vai além de sua capacidade de compreensão. E, que os laços afetivos devem ser deixados em segundo plano, pois, o que contará a partir de então será o desempenho intelectual.
Estabelece-se um corte entre o eu pensante e o eu que sente. Padrão na sociedade, que prega que não se deve levar problema de casa para o trabalho ou escola e vice-versa, como se as pessoas fossem compartimentadas e pudessem se dividir se cindir em dois ou mais. Essa ruptura é entendida pela teoria do apego como algo nocivo à estrutura da pessoa, visto que o apego pressupõe: uma propensão do ser humano para formar fortes vínculos afetivos com outros seres humanos; as várias formas de perturbação emocional que ocorrem quando esses vínculos são ameaçados ou rompidos; a construção ao longo da infância de modelos mentais de si próprio, do outro e da possibilidade de relacionamento interpessoal; e, maneira como esses modelos se tornam componentes centrais da personalidade, regulando a percepção, o sentimento e o comportamento do ser humano.(Castilho, 1994. p. 44).
Comportamento este, em estreita ligação com regras da escola que visam o controle do corpo – não sair da sala de aula para ir ao banheiro ou tomar água fora dos horários determinados, apenas em algumas aulas. Não se leva em conta a situação desconfortável de calor ou alguma necessidade do aluno, ele tem de aprender a se controlar. Tudo, enfim, girando em torno do controle, o professor controla o aluno, a escola controla o professor e esta é controlada por outras instâncias do poder público e é assim desde sempre.
Assim, resta ao aluno ignorar as emoções, controlar o corpo e se dedicar com afinco à esfera mental e assimilar conteúdos neutros, científicos e que por isso mesmo são destituídos de significado para ele. Qual a saída? Atribuir valor/nota, investir o professor de autoridade/ domínio de sala, ter à mão um sistema de punições que vai da suspensão à reprovação, “prender” o aluno pelo medo e não pelo afeto?
Apesar de todo conhecimento que se tem sobre aprendizagem, desenvolvimento, motivação, de tudo que já se estudou sobre o afeto e a afetividade, a escola segue com um modelo que mais lembra o período medieval, com noções dogmáticas subjacentes a um discurso de modernidade, que tem em suas entranhas um modelo de educação ainda rígido e cerceador.
Poderíamos neste ponto propor: faça-se assim... A escola poderia destinar um professor responsável por cada turma de 5º série. Este trabalharia um número maior de disciplinas ficando com menos turmas, tendo, assim, mais tempo e disponibilidade para acompanhar com proximidade aqueles alunos sob sua responsabilidade. Esse professor manteria um vínculo mais forte com os alunos, facilitando o entrosamento com os demais professores, ou seja, far-se-ia uma passagem mais suave e menos frustrante no mundo dos adultos. Um vínculo de apego seguro poderia sanar grande parte dos problemas de comportamento em sala de aula desses adolescentes.
Talvez essa pudesse ser uma solução, mas não queremos dar que seria mais uma em meio a tantas. Não pretendemos apresentar uma solução, apenas nos colocar no nosso papel de educadores que refletem sobre a educação e nessas reflexões alguns caminhos podem se delinear.
Pois... quando olho para alguém não posso olhá-lo como se fosse plano, tenho de vê-lo com toda a complexidade. E quando me junto a outros para discutir, procuro saber se eles têm a mesma mirada que eu. E assim se organizam as escola”. (Castilho, 1994. p.15)
Assim, entendemos que organização por parte das escolas e o sentimento e a emoção de todos os envolvidos na transição da 4ª para a 5ª série, numa atitude de contínua observação e reflexão, pode minimizar as dificuldades dessa fase. Não fazer do ensinar um ato mecânico, mas um processo de reflexão constante.

Oito atividades interessantes para a abertura do período letivo



1. Apresentando um ao outro por meio de entrevistas
Peça que, em duplas e ao tempo de três ou cinco minutos marcados por você, indaguem-se um ao outro acerca de informações pessoais que possam construir um perfil mínimo de cada um da dupla. Vencido esse tempo, peça para que retornem às suas posições originais. Solicite que se ofereça um voluntário para dar início à atividade. Este apresentará à turma o colega que entrevistou, repassando a maior quantidade de detalhes que colheu. Solicite um novo voluntário e dê seqüência a essa estimulante técnica de apresentação.

2. Uma pergunta
Com a turma na posição que preferir, solicite que um voluntário dê início à atividade, oferecendo-se para ser entrevistado por todos. Cada um dos presentes deverá fazer a ele uma pergunta à qual responderá para toda a turma. Resguardando o bom senso, poderão indagar Seu local de residência, de qual escola está vindo, suas preferências esportivas, seus programas de TV preferidos...

3. Os três desejos
Conte que cada um dos presentes encontrou uma lâmpada mágica e que, ao esfregá-la, surgiu um típico gênio e lhe concedeu o direito a três desejos. Cada um, portanto, os verbalizará ao grupo. Tente dirigir essas aspirações ao percurso que estão iniciando com você: um ano ou semestre letivo, um treinamento etc.

4. A bola de borracha
Forme um círculo com os participantes espalhados. Segurando a bolinha de borracha, apresente-se à turma. Escolha um aluno e, avisando-o, arremesse cuidadosamente para ele a bolinha. Peça-lhe, agora, que faça o mesmo que você, ou seja, que se apresente. Feito isso, deverá arremessar a bolinha para outra pessoa. O jogo prosseguirá nessa dinâmica até que o último aluno faça a sua apresentação.
A partir desse momento, peça para que todos visualizem o emaranhado que o barbante provocou. Sugira que busquem verificar a forma criada com os arremessos do rolo de barbante.

Caso os alunos já se conheçam, solicite que o aluno que arremessar a bolinha, apresente o seu colega. Em caso de esquecimento do nome do companheiro ou de outras informações, permita que ele seja perguntado. Caso um aluno não consiga se lembrar com fidelidade das peculiaridades do outro, será permitido qualquer tipo de ajuda por parte dos colegas.

5. Jogando bola (Nomes)
Peça para que a turma fique de pé ou sentada no chão, se houver possibilidade de dispensar as cadeiras. Entregue uma bola para qualquer um dos alunos. Oriente-lhe para que diga seu próprio nome, da forma como costuma e gosta de ser chamado, e em seguida jogue a bola para qualquer outro colega. Este também deverá dizer seu próprio nome e arremessar a bola para um terceiro. O jogo prossegue nesse processo até que todos tenham pronunciado seus nomes.
Em um segundo momento, escolha outro aluno para repetir o jogo, ou peça a presença de um voluntário. Desta feita, o aluno que irá jogar a bola deverá pronunciar antes o nome do que receberá. Será permitido ao primeiro, todavia, perguntar o nome do segundo, se não tiver conseguido memorizá-lo. O jogo prossegue, até que todos tenham participado.

6. Você, hoje
Esta é uma forma de deixar seus alunos mais à vontade para se apresentarem, além de ser um rico instrumento de avaliação das mudanças que se dão na auto-imagem da turma durante determinado período. Ao final do período letivo, do semestre ou do ano, costumo devolver os textos aos alunos, que passam a ter em mãos um documento curioso, justamente por registrar um instantâneo que sofreu transformações. O modelo a seguir pode ser adaptado livremente.

Colégio______________________________________
Disciplina______________________________________
Professor______________________________________
Aluno_________________________________________
Data_______/_______/_______

VOCÊ, HOJE

Prezado(a) aluno(a), precisamos nos conhecer melhor para abrir mais possibilidades no nosso trabalho pedagógico. Fale à vontade de você. Este texto não será lido em público, nem compartilhado com outrem. Por favo, expresse-se sobre você, hoje. Escreva, desenhe, rabisque. O espaço é seu.





7. Eu já lhe conhecia
Leve para a aula uma quantidade de retângulos de papel idêntica à quantidade de alunos de sua turma. Apresente-se resumidamente e diga-lhes que uma de suas habilidades é a de ler o pensamento alheio. Não se importe com as reações dos alunos, apenas lhes diga que se preparem para o que irá acontecer a partir daquele momento. Diga, com ar sério, que não precisam temer, pois você terá controle da situação a ser vivenciada.
Distribua as papeletas para todos, pedindo que cada um escreva nela seu nome, dobre-a e devolva-a para você. Coloque-as todas juntas na mesa e simule passes de mágica sobre elas, podendo até proferir algumas palavras sem sentido. Retire, solenemente, qualquer uma e abra-a. Leia o nome em voz alta e diga-lhes que, para mostrar seu poder, vai acertar a quem se refere o nome que leu, apontando para qualquer aluno e afirmando que a s energias ocultas revelam que tal aluno é ele. Claro que a probabilidade de erro é quase total, mas lhes apresente um esquiva, dizendo-lhes, por exemplo, que houve interferências nas vibrações emanadas, ou coisa que o valha. Prossiga com a malograda sessão, sempre deixando o retângulo com o aluno para o qual você apontou errado. Ao final, invente outra desculpa pelo festival de equívocos, por exemplo, que você está sem praticar já há algum tempo...
Nesse momento começa a atividade propriamente dita. Escolha qualquer aluno para dar início à correção da confusão. Este deverá dizer que ele não é o “fulano” que está com o papel, e sim o “sicrano”, dizendo seu nome. O “fulano” que teve o nome pronunciado tem a vez de dizer “eu sou o fulano, não o sicrano”. O “sicrano” prossegue a atividade, que se esgotará quando todos tiverem se apresentado.

8. Carta-compromisso
Trata-se de uma atividade muito rica e divertida. No primeiro dia de aula (ou em um dos primeiros), proponha que seus alunos redijam uma carta estabelecendo compromissos que desejam realizar até o final do período letivo que conviverem com você, por exemplo, até o final do ano. Tranqüilize-os, se retrucarem que escrever é chato, pois as cartas lhes serão entregues já pré-escritas, cabendo-lhes apenas complementá-las. Eles ficarão entusiasmados quando você lhes avisar que tais cartas não serão compartilhadas com ninguém, pois serão lacradas em envelopes e devolvidas a eles apenas ao final do semestre ou ano letivo, e que servirão para estipular suas metas futuras e dificuldades presentes, reavaliando-as após o tempo de terminado. Estabeleça, desde já, o grande dia da abertura e da devolução das cartas. Ao chegar o dia esperado, promova uma confraternização em sala de aula, celebrando com eles a devolução das cartas. Caberá a cada um a decisão de mostrar sua carta aos colegas ou não. Geralmente o fazem, e com muita euforia, por compararem duas situações em geral muito distintas.



Colégio_______________________________________
Curso_________________________________________
Disciplina______________________________________
Professor______________________________________
Aluno_________________________________________
Data_______/_______/_______

CARTA-COMPROMISSO
“QUANDO DEZEMBRO CHEGAR...”

Aluno(a) amigo(a), coloque seu nome na lacuna.

_____________________________________________, responda com sinceridade às questões que se seguem. Esta carta não será compartilhada com outra pessoa, será lacrada e devolvida a você em dezembro, para sua auto-avaliação no tocante às suas metas futuras e dificuldades presentes. Caso o espaço seja pequeno, prossiga no verso.

1. Eu reconheço que atualmente tenho as seguintes qualidades:
__________________________________________________________________________________________

2. Eu reconheço que atualmente tenho as seguintes dificuldades:
__________________________________________________________________________________________

3. Para manter minhas qualidades, quando dezembro chegar terei realizado as seguintes ações práticas:
__________________________________________________________________________________________

4. Para superar minhas dificuldades, quando dezembro chegar terei realizado as seguintes ações práticas:
__________________________________________________________________________________________

5. Quando dezembro chegar, terei superado as seguintes questões que mais me incomodam:
__________________________________________________________________________________________

6. Minha principal expectativa em relação a esta disciplina é:
__________________________________________________________________________________________

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vídeos Sugeridos

CONVIVÊNCIA



AQUARELA




A PAZ



Plano de Trabalho Docente - Componentes Básicos




PLANO DE TRABALHO DOCENTE DE
1º SEMESTRE 2009
SÉRIE
PROFESSORES:



CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes:

Conteúdos estruturantes são saberes que identificam e organizam os diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento.
O seu desdobramento em conteúdos básicos e conteúdos específicos será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que atuam na escola.

Conteúdos Básicos
São conhecimentos fundamentais e necessários para cada série.
O acesso a eles, em suas respectivas séries é direito do aluno, é imprescindível para a formação.

Conteúdos específicos:
São desdobramentos dos conteúdos básicos, estes, de fato trabalhados em sala de aula. Portanto é essencial estarem elencados no Plano.

OBJETIVOS / JUSTIFICATIVAS
Refere-se às intenções educativas.
Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e estrutural.
Está voltada aos conteúdos e não às atividades.
Explicita a escolha dos conteúdos como opção política, educativa e formativa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

É o conjunto de determinados princípios para atingir os objetivos e o processo de investigação teórica.
São as alternativas do processo de apropriação e construção do conhecimento de cada disciplina.
É a linha de trabalho do professor.

RECURSOS MATERIAIS

São todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor freqüência em todas as disciplinas.
São os meios pedagógicos empregados no ensino de cada um dos conteúdos definidos para um determinado período.

AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO

Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia.
Para cada conteúdo precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e portanto, avaliar.
Os critérios refletem o que vai se avaliar e são estabelecidos em função dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o professor fundamenta seu trabalho e conteúdo.
Fundamentar conteúdos de forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo, portanto, o livro didático o único recurso.


Desafios Educacionais Contemporâneos II



Educação Ambiental
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores.
Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento 

pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública.


Educação Fiscal
Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado democrático.A dinâmica de arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são questões a serem tratadas e desenvolvidas.A abordagem pedagógica desses assuntos a partir dos conteúdos historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas escolas.



Enfrentamento a Violência
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.



História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei 10.639/03 e para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.
Assim, o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.



Prevenção ao uso indevido de Drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais.Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.



Sexualidade
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo.
O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.


Desafios Educacionais Contemporâneos I



Após leitura e estudo dos documentos enviados pela SEED, consideramos pertinente exercitar as possibilidades de trabalhar os conteúdos referentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos.
Nesse sentido, a Equipe Pedagógica e os Professores realizaram um exercício com a seguinte proposição: selecionar conteúdos nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio que carreguem em si, os conhecimentos de tais Desafios.
Ao realizar tal exercício, fomos percebendo a necessidade de aprofundarmos teórica e metodologicamente os mesmos.
Mesmo assim, cumprimos com a proposição visto que elencamos possíveis conteúdos e concluímos que será necessário que tenhamos os Cadernos temáticos semelhantes ao que já existe sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, e assim completar o ciclo, para ser implementado como prática efetivamente a partir do ano letivo de 2008.
Assim mesmo, para o 2º Semestre, nos propomos a incluir nos Planos de trabalho docente, os conteúdos que contemplam os Desafios, nas diferentes disciplinas.
Também fazem parte das necessidades sobre os Desafios, a aquisição de obras para leitura e estudo, bem como os Cadernos temáticos e maior envolvimento do grupo de professores nos Grupos de estudos que oferecem discussões sobre os temas.


Roteiro 01 - Atividade 03

1) Considere as citações expressadas:

no texto 2, do DEB/SEED:
“O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto histórico.”

no texto de apresentação da CGE/SEED:
“O Currículo, portanto, não é a expressão de si mesmo e sim de uma concepção de realidade, de educação e de método, que se traduz em sala de aula através da intencionalidade do professor em selecionar os conteúdos, as metodologias e as práticas avaliativas, os quais são pensados e planejados também no momento da elaboração do Plano de Trabalho Docente. Portanto, o PTD expressa o currículo escolar.”

na sistematização da Semana Pedagógica de Julho – 2008, relativa à questão 12.2 das
orientações:
“Visto que a escola é um todo, não se restringe em professor e aluno. Somos responsáveis pelo bom andamento e o sucesso do trabalho que realizamos. Desta maneira, todos devem intervir na construção do currículo. Os funcionários também têm a responsabilidade na ajuda da formação do indivíduo, na elaboração de práticas, sejam elas dentro ou fora da sala de aula, que conscientizem o aluno no que diz respeito à manutenção, cuidado, respeito, solidariedade, enfim na sua educação geral. Sabemos que educar não é apenas repassar conteúdos e sim aprender com cada ato, gesto, atitude, palavra que se pronuncia ou se ouve.”

Isto implica em dizer que toda a prática educativa, desde a formação ou não de filas,
cantar ou não o hino, fazer ou não a chamada no início de todas as aulas, usar ou não boné, bater ou não o sinal nos intervalos e início/fim de períodos, entre outros, enfim, tudo aquilo que compõe a rotina escolar propriamente dita, expressa uma concepção político-social e pedagógica. Decorre disso que a atribuição de todos os que trabalham na escola é movida por estas concepções, ou seja, a prática é fundamentada por conhecimentos que devem ser socializados por todos na escola.

a) Neste sentido, analise que possíveis práticas pedagógicas – rotinas escolares – são condizentes com a concepção de educação da escola pública, diante do projeto social que temos. Nesta perspectiva, indique e justifique as práticas que devem ser mudadas e quais devem ser revistas e/ou mantidas.

b) Considere o papel dos profissionais que atuam na escola e de que forma deverá ser organizada a prática pedagógica escolar para que estas proposições se efetivem.

Obs.: Responda no verso dessa folha, coloque os nomes dos participantes e entregue ao pedagogo.



Roteiro 01 - Atividade 02

1) Analise e indique, com base nas categorias já preenchidas, de que forma as categorias que seguem são abordadas em ambas as propostas:


2) O quadro acima expressa concepções e elementos que devem ser pensados pelo professor na elaboração do seu Plano de Trabalho Docente, à luz da concepção de educação discutida e fundamentada no Projeto Político-Pedagógico.
Representam o pano de fundo sobre o qual o professor, não somente pensa na sua prática pedagógica, mas na intenção que a fundamenta.
Neste sentido é que o Plano de Trabalho Docente expressa o currículo.
É por ele que a Proposta Pedagógica Curricular se manifesta na sala de aula.

Com base nas reflexões do quadro acima, analise as mesmas categorias, tendo como base a produção da sua escola na Semana Pedagógica de julho de 2008.

Roteiro 01 - Atividade 01

Responder em grupo e socializar com os demais participantes.

1) Tomando como base os textos 1 e 2, os dois exemplos anteriores contidos neste caderno e a produção da Semana Pedagógica de Julho da sua escola , analise:

a) A forma como sua escola seleciona e organiza os conhecimentos no currículo se aproxima, mesmo que parcialmente, de qual dos exemplos? Justifique esta escolha.


b) Qual das propostas possibilita trabalhar com os conhecimentos de forma menos fragmentada? Quais elementos indicam esta opção?


c) Considerando que o sistema de avaliação expressa concepção de avaliação e, portanto, de currículo, analise o sistema de avaliação regimentado pela sua escola, a partir dos exemplos citados, fundamentando a opção conceitual da escola.


Obs.: Após respondidas e apresentadas as questões, entregar ao pedagogo responsável constando os nomes de todos os participantes.

Texto 01 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO DISCIPLINAR: LIMITES E AVANÇOS DAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO PARANÁ




Desde 2004, de forma mais sistematizada, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) se propôs a desenvolver um conjunto de ações voltadas para as práticas curriculares. O foco principal estava em promover a construção de novas diretrizes curriculares que se contrapusessem aos Parâmetros Curriculares Nacionais e, necessariamente, promovessem a formação continuada dos professores na perspectiva do sujeito epistêmico, ou seja, aquele que produz seu próprio conhecimento.
A idéia da construção de novas diretrizes curriculares estava pautada, sobretudo, na intenção de superar os descaminhos de “uma política educacional fortemente marcada pela concepção neoliberal que passou a propor para as escolas uma ação pedagógica voltada para o desenvolvimento de competências e habilidades (PARANÁ, SEED/SUED 2004).”
Assim, a SEED, logo de início, definiu um programa de reformulação curricular que tinha como pressuposto contrapor os referenciais nacionais daquele momento histórico, os quais se consubstanciavam em uma concepção de educação que atrelava a escola pública às necessidades do mercado, expressada nos PCNs. Ao fazer isto, a SEED objetivou articular a construção de novos referenciais curriculares à formação docente:
[...] com otimismo é possível vislumbrar a instalação de um processo de formação continuada que acrescente e supere a formação inicial do profissional (a qual precisa ser constantemente revista) para dar conta da prática escolar. Tal projeto no entender da SEED, deve levar em conta a construção histórica que os sujeitos envolvidos nas práticas educativas foram construindo ao longo dos anos, com ou sem o apoio de uma política educacional para tal. É tarefa do Estado e especificidade da SEED a indicação das diretrizes curriculares que sustentam o processo educacional nos diferentes níveis e modalidades. Esta tarefa deve estar permeada por princípios democráticos que possibilite a garantia de uma escola de qualidade, que seja universal, pública e gratuita. Por outro lado, é fundamental uma compreensão de que os profissionais docentes são os nossos maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular. Os professores em sua prática na escola tornam-se sujeitos epistêmicos, capazes de refletir, analisar e propor as indicações mais apropriadas para o processo de ensino e de aprendizagem.
(PARANÁ, SEED, SUED, 2003) grifo nosso.
Os movimentos nesse sentido foram muitos. Dentre eles, simpósios, reuniões técnicas, grupos de estudos, produção de Folhas, construção do Livro Didático Público e, em especial, as próprias Semanas Pedagógicas descentralizadas, as quais, sobretudo, visaram à disseminação das políticas curriculares do Estado. Além desses movimentos, voltados especificamente à formação docente, outras ações da SEED tinham em vista contemplar a participação de toda a comunidade escolar sob a perspectiva da gestão democrática, envolvendo, de forma mais sistemática, os funcionários nas discussões voltadas à organização do currículo e às práticas pedagógicas, entendendo que o espaço escolar e, por consequência, o processo de ensino e aprendizagem, não se resumem inteiramente no espaço da sala de aula.
Hoje, ainda temos duas necessidades:
1) perceber em que medida as compreensões curriculares, por parte das escolas, tendo em vista o processo de construção e implementação das Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs), contribuíram para o fortalecimento da concepção de currículo defendida pela escola pública e pela SEED;
2) participar do movimento de construção de um currículo nacional, por iniciativa do Ministério da Educação e Desporto (MEC), no qual o Paraná, assim como os demais estados, tem como premissa levar suas contribuições, resultado de um movimento contraditório de idas e vindas na construção de novos referenciais curriculares, mas, sem dúvida, de muitos avanços.
A opção pelo conteúdo escolar foi um dos maiores avanços de compreensão por parte das escolas. O início do processo de construção das DCEs tornou explícita a transversalização das disciplinas a partir dos PCNs e, por conseqüência, a secundarização do conteúdo. Atualmente, demonstra-se que a grande maioria das escolas ressalta a importância em se tomar o conteúdo como a via de acesso ao conhecimento. Isto significa dizer que a opção pelo currículo disciplinar ficou, de certa forma, clara em muitas escolas, contrariando a posição anterior de transversalização e minimização do conteúdo.
Optar pelo conteúdo, na perspectiva do currículo disciplinar, significa destacar que o trabalho com os temas transversais e a pedagogia de projetos não dá conta de garantir o acesso ao conhecimento de forma sistematizada, uma vez que prioriza o processo de “aprender a aprender” em detrimento do ensino, descaracterizando a função social da escola pública.
Assim sendo, a partir do texto da Semana Pedagógica – julho 2008, e do movimento de construção das DCEs, as sistematizações feitas pelas escolas revelaram avanços em relação às políticas curriculares de 1990, expressadas pela Pedagogia de Projetos e a política de competências e habilidades.
Quando indagadas sobre sua função social, muitas escolas indicaram que a educação escolar não é neutra, que ela traz consigo uma intenção política e social. Assim, em certa medida, os educadores sinalizam para as possibilidades de um fazer crítico, colocando a escola como um dos caminhos indispensáveis à transformação social. Apesar das muitas contradições, a escola também é destacada como a mediadora do conhecimento na formação do sujeito e do currículo críticos.
Nessa perspectiva, algumas escolas situam “um currículo que resulte em seleção de conteúdos essenciais, numa formação política de consciência de classe para a busca da construção da sociedade... a que sonhamos (justa, mais igualitária, solidária)” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008 - de escola da rede estadual de ensino).
A Pedagogia Histórico–Crítica também aparece como fundamento na mediação do conhecimento escolar, “propondo-se a resgatar a importância dos conteúdos e a ressaltar a função básica da escola, a transmissão do saber sistematizado, do conhecimento científico, universal e objetivo, a ser dominado por todos os estudantes” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008, de escola da rede estadual de ensino). Nesse sentido, as contribuições apontaram que a educação se expressa num “processo de apropriação do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, o qual é condição para emancipação da pessoa humana” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008, de escola da rede estadual de ensino).
Cumpre destacar que a Pedagogia Histórico-Crítica foi uma tendência em educação que marcou o Brasil na década de 80, a partir da redemocratização nacional. Hoje, em termos de currículo, mais do que indicar uma tendência em educação, os princípios que sustentam as necessidades da escola pública do Paraná estão apoiados numa concepção progressista, sustentada na teoria crítica de currículo.
As muitas produções mediadas pelas políticas curriculares da SEED já permitem afirmar que as perspectivas construtivistas adotadas pelos PCNs são insuficientes para possibilitar que a escola pública cumpra sua função social. Em nome do “aprender a aprender” as políticas curriculares nacionais da década de 90 desfizeram o papel do professor como o mediador do saber, retomando a compreensão do professor como mero facilitador do processo de ensino e aprendizagem. Esta política não somente secundarizou o papel do professor, como também relativizou o conhecimento, valorizando apenas o processo de construção do conhecimento em detrimento do conteúdo escolar. Além desta ressalva, destaca-se a questão de se trabalhar os conhecimentos de forma pontual, individual e pragmática descolada de sua totalidade, conforme já expunha o texto da Semana Pedagógica de julho:
Deste modo, tratar os conteúdos curriculares em sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática. Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o tratamento evasivo e fenomênico destes (...) Na opção por um currículo que trabalha com a totalidade de conhecimento historicamente produzido pela humanidade, citada acima, automaticamente há a renúncia ao enfoque individualista e, portanto, fragmentado e superficial de tratamento ao conhecimento.
(PARANÁ, SEED,SUED, 2008).
Enfim, as produções curriculares até aqui realizadas nos permitem indicar que alguns pontos podem ser consensuados entre os departamentos e coordenações como políticas curriculares da SEED que, em primeira instância, buscam ir ao encontro das necessidades da escola pública e não do mercado de trabalho. Dentre estes possíveis consensos, destacam-se:
1 - a necessidade de superação da visão mercadológica dos Parâmetros Curriculares Nacionais que, em nome de desenvolver competências e habilidades, responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e econômicas do país, bem como retiram da escola o elemento que lhe é imprescindível: o conteúdo;
2 - a superação da Pedagogia de Projetos, que responsabiliza a escola em dar conta dos problemas ambientais, sociais e culturais, a qual é pontual e insuficiente para possibilitar o acesso ao conhecimento de forma organizada e sistematizada;
3 - a opção pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
A análise realizada a partir das produções das escolas, na Semana Pedagógica de julho de 2008, nos levou a perceber que grande parte das escolas demonstra compreensões ainda contraditórias em relação a trabalhar com o conteúdo escolar como ponto de partida do currículo. Isso verificou-se quando o tema da Semana Pedagógica pontuou a necessidade da escola em abordar os Desafios Educacionais Contemporâneos.
Nesse momento foi possível perceber que, embora as discussões oferecidas pelo texto tenham indicado, de alguma forma, a necessidade de se resguardar a especificidade da escola pública, as escolas acabam assumindo para si o papel de dar conta do desenvolvimento de valores, projetos, temas, os quais, em alguma medida, secundarizam o seu papel. Percebe-se que parte disto decorre do impacto dos PCNs que, em seus temas transversais, imputaram à escola a responsabilidade de “resolver” os problemas sociais e econômicos no âmbito do currículo.
Este impacto também se traduz na ânsia da escola em continuar a trabalhar com textos e vídeos de auto-estima e motivação. De certa forma, as políticas mercadológicas de 90 responsabilizaram o professor por todos os resultados e projeções mundiais em termos de educação. Os próprios discursos oficiais nos diziam que a falta de motivação e metodologias inadequadas, por parte do professor, eram os aspectos que propiciavam a má qualidade em educação do país. Hoje, sabemos que as muitas produções em torno de motivação, grande parte de cunho mercadológico, serviam de “cortina de fumaça” para encobrir os reais problemas.
Contudo, o relato de algumas escolas evidencia que nas suas tentativas de avanço, a motivação e a busca de auto-estima ainda aparecem como via para melhorar ou viabilizar o ânimo do docente.
Entretanto há escolas, tal como ressalta o texto da Semana Pedagógica, as quais indicam, de forma muito clara, que “os desafios educacionais contemporâneos podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas, tornando-se parte do conteúdo e da proposta pedagógica curricular” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008 - de escola da rede estadual de ensino). Nesta perspectiva, existem destaques de que é preciso “garantir ao sujeito concreto acesso ao conhecimento, à cultura, à formação como humanos”. Fato este explicitado através da “formação do cidadão crítico e participativo diante das questões do dia-a-dia” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008 – de escola da rede estadual de ensino). Da mesma forma já se percebem avanços quanto ao papel dos funcionários ao afirmar que: “o segmento dos funcionários pode intervir na construção do currículo, participando dos Conselhos de Classe, do Planejamento, praticando a ética e a união coletiva com todos os demais segmentos da comunidade escolar.” (citação da sistematização da Semana Pedagógica – Julho 2008 - de escola da rede estadual de ensino)
Por outro lado, algumas escolas ao refletirem sobre como lidar com estes desafios, foram até mesmo levadas pelas políticas públicas a recorrerem à Pedagogia de Projetos. Outras escolas, por sua vez, destacaram que os projetos são insuficientes na mediação com o conhecimento, já que eles trazem uma visão utilitarista no currículo. Neste mesmo sentido, algumas instituições ressaltam que o conhecimento deve ser trabalhado na sua totalidade e numa perspectiva dialética e interdisciplinar, conforme o que o texto sugerido destacava: “(...) categoria totalidade - condição de compreensão do conhecimento nas suas determinações que são questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais(...) (PARANÁ, SEED, SUED, 2008). Porém, esta posição em outras instituições também é contradita quando se vislumbra a formação para o desenvolvimento de competências a partir de temas geradores.
O que se conclui, a partir das produções das escolas na Semana Pedagógica 2008, é que as demandas impostas ou assumidas pela escola pública são muitas – formar o cidadão crítico, possibilitar a emancipação humana, dar conta de questões sociais, econômicas e culturais – as quais, muitas vezes, extrapolam a dimensão curricular.
A falta de perspectivas na própria função social da escola e das possibilidades de se lidar com os impactos das contradições sociais e da diversidade cultural são os elementos que mais suscitam a necessidade de avanço, não somente da compreensão sobre o papel da escola - que não é de preparar mão-de-obra, não é de formar para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos, mas é o de possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico.
Na mesma perspectiva, o professor é aquele que estuda e que, em meio a tantas demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem o domínio do saber e deve mediar este saber - oferecê-lo ao seu aluno de forma organizada e sistematizada. É aquele que ensina. Com certeza não ensina qualquer conteúdo apenas como via de desenvolver capacidades mentais como apregoavam os Parâmetros Curriculares Nacionais. É aquele que seleciona o recorte do conteúdo, o qual não é aleatório e sim planejado, movido por uma intenção social, política, histórica e cultural.
Ainda que não de forma universalizada, um dos maiores avanços que podemos destacar é a compreensão de que a educação tem um papel democrático importante na socialização do conhecimento como via de compreensão do mundo. A sociedade que aí está não pode ser reproduzida, não podemos nos conformar a ela de forma ingênua, com suas desigualdades e injustiças.
Cumpre destacar que, uma vez apropriada de sua função histórica e social, no sentido de ir ao encontro das necessidades dos trabalhadores e dos filhos dos trabalhadores, na perspectiva da emancipação humana e social dos que almejam uma sociedade mais inclusiva, a própria escola tem possibilidade de se sustentar numa concepção de educação que reafirme as políticas de Estado e que estas possam consolidar-se como políticas públicas de fato.
Ainda que este texto indique para as possibilidades no âmbito do currículo, ele não se esgota em um documento teórico, uma vez que é importante ressaltar que as produções das escolas revelam a necessidade de suporte. Portanto, as ações da SEED, no âmbito das políticas públicas em 2009, têm como intenção ampliar este debate com profissionais de diversos espaços: Promotoria Pública, Conselhos Tutelares, Conselho Estadual de Direito da Criança e do Adolescente, bem como a própria Patrulha Escolar, no sentido de buscar e oferecer o suporte possível para entender as questões sociais e suas implicações no âmbito da escola. Cabe destacar que o papel da escola deve ser retomado no que se refere ao compromisso que todos temos com a democratização e socialização do saber.


Referências:
PARANÁ. Reformulação Curricular do Estado do Paraná. SEED/SUED: 2003.
PARANÁ. Os Desafios Educacionais Contemporâneos e os conteúdos escolares: reflexos na organização da Proposta Pedagógica Curricular e a Especificidade da escola pública. In: Orientações para a Semana Pedagógica. SEED/SUED: 2008.
Sistematização das sínteses da Semana Pedagógica do NRE e Escolas da Rede Pública Estadual, 2008.

Atividade 03 - Calendário Escolar 2009




Com todo o grupo, serão definidades as datas e prazos para:

Semana de Provas e de recuperação

Feira do Conhecimento

Festa do Colégio

Reuniões de Pais

Assembléia Geral dos Pais

Aulas de Leitura

Momento Cívico

Atividades com as Regras

Conselho de Classe

Encontros Pedagógicos

Atividade 02 - Análise dos Gráficos 2007-2008

COMPARATIVO DO RESULTADO FINAL 2007 - 2008


1. Observando os gráficos de desempenho dos anos 2007 – 08, escreva quais foram as razões para a melhoria.

2. Quais as implicações no processo de ensino aprendizagem levando em conta o número de aulas que não foram dadas?

3. Qual a importância de analisar a estatística da escola?

4. Que ações podem ser implementadas para alcançarmos índices de aprovação maiores e diminuirmos os índices de reprovação, aprovação por conselho e evasão?

Conjunto de Atividades Iniciais



Após as boas vindas e uma breve apresentação entre os componentes do grupo, será sugerido ao grupo que organizem-se em grupos de três professores veteranos na escola e 01 grupo composto de professores novos.

Cada grupo receberá um conjunto de perguntas sobre Projeto Político-Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

Dar-se-a um tempo de 40 minutos para as perguntas serem respondidas.

O objetivo é a retomada de pontos importantes sobre esse documentos a partir dos conhecimentos prévios dos professores.

Dado o tempo, socializam-se as informações e as folhas são recolhidas.


Atividade 01B - Aos professores novos na escola


AQUECENDO OS MOTORES

Nome do Professor:
Disciplina:
Endereço:
Fone residencial:
Fone móvel:
RG:
CPF:
Dia e mês de nasc.:

1. O que você entende por Projeto Político-Pedagógico?
2. O que é um Regimento Escolar? Qual sua importância para a escola?
3. O que é a Proposta Pedagógica Curricular? O que consta nesse documento?
4. Você sabe o que o Plano de Trabalho Docente? Você sabe organizar um Plano desses?
5. Como é que você costuma organizar suas aulas?
6. Quais atividades, em sala de aula, você considera as mais interessantes para o aluno aprender?
7. Que expectativas você tem ao desenvolver suas atividades nessa escola?
8. Qual é o principal objetivo do professor em sala de aula?
9. Cite assuntos ou problemas que, na sua opinião, merecem atenção especial do professor em sala de aula. Indique razões para a sua escolha.
10. Escreva um pouco sobre você: teus gostos, tuas preferências, coisas q você não gosta, habilidades, interesses...

Atividade 01A - Regimento Escolar


AQUECENDO OS MOTORES: TESTE DE CONHECIMENTO

1. O que é o Regimento Escolar?

2. Explique para que servem os órgãos que organizam o trabalho pedagógico do Colégio Estadual Santo Antonio: Conselho Escolar, Equipe de Direção, Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar, Conselho de Classe, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Equipe Técnico-Administrativa e dos Agentes de Execução e Equipe Auxiliar Operacional.

3. Como é feita a matrícula de um aluno no Colégio Estadual Santo Antonio?

4. Como está organizada a Avaliação da Aprendizagem, a Recuperação de Estudos e a Promoção dos alunos?

5. Quais informações constam no Calendário Escolar?

6. Quais sãos os espaços pedagógicos existentes no Estadual Santo Antonio? Escreva para que serve cada um deles.

7. Escreva 5 regras específicas aos professores.

8. Escreva 4 regras aos alunos que, na sua opinião, são as menos respeitadas e apresente argumentos para justificar a escolha.

Atividade 01A - Proposta Pedagógica Curricular


AQUECENDO OS MOTORES: TESTE DE CONHECIMENTO

1. O que é a Proposta Pedagógica Curricular da escola?

2. Sobre o PPC, escreva quais são as disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio no Colégio Estadual Santo Antonio.

3. Descreva as partes que compõem a organização das disciplinas no PPC:
Ementa, Objetivos Gerais, Conteúdos, Metodologia e Avaliação.

4. Explique quais são os principais fundamentos da Educação Inclusiva, da Educação do Campo e dos Desafios Educacionais Contemporâneos.

5. Qual a importância da discussão e construção de um currículo disciplinar para a escola e para o trabalho diário do professor na escola?

6. Cite 4 temas ou problemáticas que merecem atenção especial por serem empecilhos no trabalho com os conteúdos previstos e programados.

7. Escreva 5 regras específicas aos professores.

8. Escreva 4 regras aos alunos que, na sua opinião, são as menos respeitadas e apresente argumentos para justificar a escolha.

Atividade 01A - Projeto Político-Pedagógico

AQUECENDO OS MOTORES: TESTE DE CONHECIMENTO

1. O que é o Projeto Político-Pedagógico da escola?

2. Sobre o PPP do Colégio Estadual Santo Antonio, descreva o que consta no Marco Referencial, no Diagnóstico e na Programação.

3. Qual a importância da análise estatística de resultados e desempenho dos alunos?

4. Que sujeito pretende-se formar no Colégio Estadual Santo Antonio?

5. Quais as principais características do Colégio Estadual Santo Antonio?

6. Cite 4 temas ou problemáticas que merecem atenção especial por atrapalharem o andamento geral das atividades escolares.

7. Escreva 5 regras específicas aos professores.

8. Escreva 4 regras aos alunos que, na sua opinião, são as menos respeitadas e apresente argumentos para justificar a escolha.

Pauta da Semana Pedagógica 2009

03 DE FEVEREIRO – TERÇA-FEIRA
Manhã
Boas vindas
Projeto Político-Pedagógico
Regimento Escolar
Proposta Pedagógica Curricular
Estatística e Resultados 2008
Calendário Escolar 2009

Tarde
PDE Escola
Viva Escola
PDE – Profª Ana Maria Ferrari


04 DE FEVEREIRO – QUARTA-FEIRA
Manhã
Estudo do texto: “Concepção de Currículo Disciplinar: limites e avanços das escolas da Rede Estadual do Paraná”
Estudo do texto: “Educação Básica e a opção pelo Currículo Disciplinar” e de dois exemplos que expressam duas concepções de currículo.

Tarde
Resolução, em grupo, das questões sobre os textos estudados.
Apresentação e socialização das produções.
Elaboração de quadro sintético das discussões.


05 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA
Manhã
Apresentação das produções curriculares realizadas pela SEED
Vídeos e animações para explorar conteúdos
Textos e sugestões de atividades, dinâmicas e práticas pedagógicas

Tarde
Conteúdos dos Desafios Educacionais Contemporâneos: concluindo a tabela com os conteúdos por série
Plano de Trabalho Docente – por disciplina / série


06 DE FEVEREIRO – SEXTA-FEIRA
Manhã
Plano de Trabalho Docente – por disciplina / série

Tarde
Plano de Trabalho Docente – por disciplina / sériePreparação de aulas

Razões desse Blog


A partir de hoje, estarão presentes neste espaço os materiais utilizados nos encontros pedagógicos 2009.


As produções, os textos, os vídeos, as músicas, as dinâmicas, as atividades serão arquivados neste espaço como forma de manter registrada todo material utilizado e elaborado nos encontros pedagógicos com professores.

Desse modo, haverá uma "Memória" desses momentos preciosos de reflexão e organização do trabalho pedagógico na escola.

Nesse primeiro conjunto de atividades, estão as atividades da Semana Pedagógica, de 03 a 06 de fevereiro.


Alex Mühlstedt, Pedagogo