terça-feira, 30 de agosto de 2011

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: Um perfil daqueles que são a razão da existência do Colégio Zardo


Alexandro Muhlstedt

Ao conferir a história da infância, percebe-se que é só na Idade Moderna que as crianças passaram a ser vistas como um ser social, assumindo um papel central nas relações familiares e na sociedade, tornando-se um de respeito, com características e necessidades próprias. É durante o processo de aquisição do conhecimento que a criança deve ser vista como um ser pleno, cabendo a ação pedagógica reconhecer suas diferenças e construir sua identidade pessoal. Para isso, é preciso pensar em formas lúdicas e criativas que possam estimular a criatividade e a imaginação da criança.
É através do lúdico, da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o mundo que faz parte. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de convivência e de comportamento. Outra preocupação que surge na modernidade é com relação aos estágios do desenvolvimento da criança, de acordo com os estudos de Jean Piaget. Tais como:
Sensório motor
Caracterizado pela ausência da função semiótica em que a criança não tem a capacidade de representar mentalmente os objetos.
Pré-operacional
A criança não adquiriu ainda a capacidade de colocar-se no lugar do outro, não possuindo o pensamento da irreversiblidade.
Operatório concreto
É um nível mental em que o indivíduo intervém nos raciocínios privados e nas trocas cognitivas. A linguagem passa a ser fundamental nesse processo.
Operatório formal
Nesse estágio a criança já pensa em soluções através de hipóteses e não apenas observando a realidade. É nesse estágio que ela atinge o padrão intelectual que terá na idade adulta.

O desenvolvimento e o processo de aprendizagem estão ligados ao meio social em que a criança vive e tem acesso aos materiais culturais. E é na escola que ela vivenciará trocas de experiências e aprendizagem ricas em afetividade e descobertas.
A afirmação de que a infância é uma construção social constitui um lugar comum na análise sociológica, psicológica e antropológica da infância. Nela condensa-se a ideia de que tem sempre havido uma fase da vida entre os seres humanos, e nela observa-se a sua diferenciação frente ao mundo adulto.  Isso pode ser constatado nos papéis sociais que são atribuídos a este grupo geracional, eles mudam conforme as variações sociais – classe social, grupo étnico, religioso, gênero, idade etc – porque são historicamente produzidos no interior de uma mesma sociedade (SARMENTO, 2001).
Há uma desestabilização das identidades culturais, deixando o indivíduo moderno fragmentado, com fronteiras pouco definidas, tal como preconizado por Stuart Hall (2004). Em contrapartida uma nova identidade vai sendo construída gradativamente, por intermédio de produtos destinados às crianças tais como brinquedos, filmes, artigos de moda, dentre outros. O sujeito-criança, seguindo esta linha de raciocínio, é reduzido ao corpo e torna-se consumidor. Essa compreensão dos fatos altera totalmente a noção de infância construída até então. Sobre essa transformação no entendimento do ser criança, Ghiraldelli Júnior nos esclarece brilhantemente acenando que:

Ser criança é ter corpo que consome coisa de criança. Que coisas são estas? Primeiro, coisas que a mídia define como tendo sido feitas para o corpo da criança. Segundo, coisas que ela define como sendo próprias do corpo da criança. Respectivamente, por um lado, bolachas, danoninhos, sucos, roupas, aparatos para jogos, etc, por outro, gestos, comportamentos, posturas corporais, expressões, etc. Ser criança é algo definido pela mídia, na medida em que é um corpo-que-consome-corpo (GHIRALDELLI JR., 1996, p. 38).

Nesta perspectiva, há uma mudança de foco, pois a infância deixa de ser uma fase natural da vida humana sendo, agora, um artefato construído, autorizado e ditado pela mídia. Esta, por sua vez, recria esta imagem da criança livre, protegida, feliz, deturpando e camuflando a verdadeira face da realidade. O que temos, na verdade, não passa de um simulacro da infância.
A criança contemporânea amadurece precocemente, dada as estimulações ofertadas no meio circundante. De notável inteligência e criatividade, precisam ser ouvidas e consideradas como parte integrante da sociedade. Mesmo tendo adquirido uma certa independência desde cedo, é inestimável o apoio, a proteção e o contato do adulto, auxiliando-a nas suas escolhas, na constituição dos princípios e valores baseados na justiça e na solidariedade, proporcionando a construção de um olhar crítico frente o mundo que nos envolve. Só assim estaremos preparando nossas crianças para viverem plenamente estes novos tempos.
E essa crise da infância pode ser provocada por alguns fatores que devem ser considerados. A produção corporativa da cultura infantil, em outras palavras, os artefatos da cultura produzido por grandes empresas especializadas, exercem uma forte influência na formação dessas crianças e merecem uma apreciação detalhada de pais e educadores. Ao examinarmos as pedagogias escolar e cultural, poderemos dar um sentido mais adequado ao processo educacional em vigência, preocupado com essas questões tipicamente contemporâneas e que interferem diretamente no processo de ensino e aprendizagem infantil.
Desse modo, cabe ao educador compreender a trajetória de desenvolvimento do conceito de infância e as suas atuais determinações em nossos dias, que encontra suas influências nos elementos da cultura e nos aportes midiáticos. Essa medida auxilia no oferecimento de uma educação imbuída de criticidade e capaz de trazer às crianças todas as oportunidades disponíveis para o seu crescimento, seja físico, social e intelectual. Somente assim, estaremos preparando nossas crianças para viverem esses novos tempos que se anunciam, carregados de novas necessidades, novas aspirações, novos desejos e novos desafios.
Sobre a adolescência e juventude, é importante entender, de início, a diferença que existe ente um e outro. Adolescência e juventude são frequentemente confundidas, quando não são usadas erroneamente como sinônimos. Segundo Coimbra (2005), “a noção de adolescência emerge vinculada à lógica desenvolvimentista, sendo uma etapa do desenvolvimento que todos passariam obrigatório e similarmente.” A adolescência é uma fase que se caracteriza por apresentar questões que lhes são típicas e pelas quais a maioria dos indivíduos se vê refletindo sobre como, por exemplo, a formação de uma identidade que lhe seja própria e estável, a escolha da sua carreira profissional, o seu posicionamento diante de sua sexualidade e os conflitos naturais que surgem com os pais diante dos desejos de independência – tanto financeira como em relação a poder ter suas próprias ideias. Logo, podemos perceber que “a adolescência surge como um objeto exacerbado por uma série de atributos psicologizantes e biologizantes” (Coimbra, 2005). Isso acontece porque as mudanças que surgem nesse período estão diretamente relacionadas à chegada da puberdade e às suas consequências; o que desencadeia processos de construção de uma nova autoimagem e identidade.
O mesmo autor nos faz pensar na juventude como um conceito que pode ser visto como uma construção social, assim como pode também ser capturado e instituído. Dessa forma, ele introduz que “o conceito de juventude nos faz pensar no sujeito como um ser constituído e atravessado por fluxos, devires, multiplicidades e diferenças” (Coimbra, 2005).
Relacionando-se adolescência e juventude, as diferenças ficam bem claras. Segundo Janice Sousa (2006), “o jovem se dimensiona individualmente e sob a influência de aspectos psicossociais, num percurso de (in)definições: busca identitária, tendência de estar em grupo, deslocamento constante de situações e vínculos, atitude de contestação e insatisfações sociais, intelectualização dos fatos, mudanças de humor, separação do universo familiar, questionamento dos valores sociais, fatores que se desenvolvem em pleno vigor na adolescência.” Dessa maneira, entende-se que as características da juventude são exatamente as indefinições que quem está passando por ela vivencia. À medida que alguns desses fatores vão sendo superados, “a continuidade das (in)definições se mantém como crise e conflitualidades provocadas na debilidade dos rituais de passagem, no descrédito dos lugares institucionais tradicionais que tornam mais difíceis as escolhas e definições dos jovens diante dos papéis a serem assumidos como projeto de vida adulta; diante das desigualdades sociais e das violências que, para muitos, estão presentes em suas próprias vidas; nas dificuldades no ingresso no mercado de trabalho” (Sousa, 2006). Neste segundo momento, já se percebe que as indefinições da adolescência vão ficando, cada vez mais, atravessadas por questões sociais; perdendo, gradativamente, o seu caráter mais individualista e pessoal. Porém, vale ressaltar que, se esses aspectos conceituam as juventudes, por outro lado, eles não permitem homogeneizá-las. Já que tudo deve ser analisado considerando-se um contexto social e um momento histórico.
De maneira resumida, pode-se considerar que “ser jovem é viver um ‘contato original’ com a herança social e cultural, constituído não apenas por uma mudança social, mas por fatores biológicos” (Sousa, 2006). Sendo assim, a experiência dos jovens é o fator propulsor da dinâmica da sociedade. E, muitas vezes, é o canal de introdução de mudanças na sociedade. As pessoas que se encontram vivendo a sua juventude são aquelas que movimentam novas ideias no meio em que vivem. São os jovens que, por terem acesso às experiências dos seus antecessores e por terem a disponibilidade de uma vida inteira pela frente, podem aproveitar o conhecimento que existe sem o peso da responsabilidade sobre a construção que foi feita do mesmo e, a partir dele, introduzir novidades no seu ambiente.
Como tema de interesse dos grupos de universitários de diferentes áreas, o estudo da juventude adquiriu fôlego após o final dos anos 80. No Brasil, somente no final dos anos 90, os jovens passaram a ser um alvo importante das políticas públicas. E é através do histórico das políticas públicas para a juventude que podemos perceber como esse conceito foi mudando prática e teoricamente.
É, no final do século XIX, que surgem as primeiras ações públicas destinadas a crianças e adolescentes, com foco no atendimento de órfãos. Em seguida, a atenção foi dada a crianças desamparadas, para que se integrassem ao mercado de trabalho evitando a sua desocupação. Se, até os anos 30, a abordagem predominante – ou mesmo exclusiva –voltava-se à infância e à adolescência, na década de 40, os jovens passaram a ser objeto de atenção, como resultado das exigências do mercado quanto à formação e qualificação da força de trabalho. É nessa época que se cria o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O objetivo era então o de capacitar os jovens para o seu ingresso no mercado de trabalho. Com o fim da II Guerra Mundial, surgiu a necessidade de Direitos Humanos. A partir de então, iniciou-se um processo de reconhecimento dos direitos de crianças e adolescentes, que permaneceu interrompido durante a ditadura militar brasileira. Com o fim desse regime, voltou-se a pensar na situação do menor. Na década de 90, a criança e o adolescente passaram a ser vistos como sujeitos de direito – o que levou a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Atualmente, as políticas públicas se dividem entre as que visam encaminhar os jovens para o mercado de trabalho e as que visam recuperá-los (defasagem de conduta e da educação) para inseri-los no mercado de trabalho.
É interessante se pensar que as juventudes não são suscetíveis de comparação, pois, ao viverem em épocas históricas diferentes, têm definidos seus conflitos e vivência social de maneira também diferente” (Sousa, 2006). Porém, ao contrário do que comumente se pensa, a falta de experiência dos jovens significa um alívio do fardo para os jovens; pois facilita a vida deles no momento de transformação. É no período da juventude que as forças formativas estão começando a existir e, por isso mesmo, se pode aproveitar mais facilmente o poder modelador de situações novas. Sendo assim, o jovem é aquele que pode aproveitar o conhecimento já adquirido pelos seus antecessores sem as marcas que essa aquisição e construção de saber trouxeram. Dessa forma, o jovem fica mais livre para ter ideias novas e melhores que as anteriores. Por isso, que o jovem é considerado o fator de introdução de mudanças na sociedade.
A juventude no Brasil está dividida em duas fatias: a fatia em condição social de extrema carência (os excluídos) e a fatia em condição social favorável (os incluídos). O referencial normatizador da juventude é o consumo. Esse é o critério que determina se a pessoa vai se enquadrar no grupo dos excluídos ou dos incluídos. Embora o jovem seja considerado, pela publicidade, um alvo em potencial para o consumo, o Estado não consegue fazer com que essa posição de consumidor se concretize. Como consequência disso, vemos a marginalização e a criminalidade. E para os que não fazem mais parte da juventude, resta o olhar nostálgico sobre ela. É então que, através da lógica de mercado, busca-se recuperar a juventude num processo de identificação com os valores dos jovens.
Comumente, surge um conflito entre as diferentes gerações. Afinal, da mesma maneira que os velhos têm interesse em remeter os jovens a sua juventude, os jovens também têm interesse em remeter os velhos a sua velhice. Há períodos em que se intensifica a procura do "novo", pela qual os "recém-chegados" (que são também, quase sempre, os mais jovens biologicamente) empurram os "já chegados" para o passado, para o ultrapassado, para a morte social ("ele está acabado"). Estamos aqui, no auge da luta entre as gerações; pois, é nesse momento que as trajetórias de ambos se chocam: quando os jovens aspiram "cedo demais" à sucessão. Essa fronteira entre juventude e velhice é muito relativa, sendo construída socialmente na luta entre jovens e velhos; já que as relações entre idade social e idade biológica são complexas e o número de anos que uma pessoa já viveu tem um significado que lhe é próprio.
No campo de trabalho, é comum encontrar dois estados do sistema escolar em confronto no mercado de trabalho. Enquanto os velhos têm mais experiência, os jovens estão chegando co m mais títulos. Essa tensão cria, frequentemente, uma situação desfavorável ao jovem que, mesmo bem qualificado, sente que não é bem-vindo no seu local de trabalho ou até mesmo quando está buscando um emprego.
Outra questão sobre a inserção do jovem no mercado de trabalho é o status que isso lhe traz. “Ainda hoje uma das razões pelas quais os adolescentes das classes populares querem abandonar a escola e começar a trabalhar muito cedo, é o desejo de ascender o mais rapidamente possível ao estatuto de adulto e às capacidades econômicas que lhes são associadas: ter dinheiro é muito importante para se afirmar em relação aos colegas, em relação às meninas, para poder sair com os colegas e com as meninas, portanto para ser reconhecido e se reconhecer como um ‘homem’.” (Bourdieu, 1983). Isso só vem confirmar o que já foi dito anteriormente: o referencial normatizador dos jovens é, realmente, o consumo.

O perfil das crianças, adolescentes e jovens estudantes do Colégio Zardo

Assim, a partir desses pressupostos é que debruçamo-nos a estabelecer um perfil dos estudantes do Colégio Zardo, na tentativa de compreendê-los a partir das características gerais percebidas no cotidiano escolar. De modo geral, notamos que os alunos têm consciência da situação em que se encontram e são cientes das dificuldades de aprendizagem dos conteúdos. Porém, não conseguem mudar seus hábitos, que na maioria dos casos já se tornaram parte dos mesmos. Pensamos que eles teriam que demonstrar atitudes relativas a uma mudança, saírem dessa passividade, dessa falta de iniciativa, dessa desmotivação que atrapalha tanto o desempenho. Ao disso, encontramos também os conflitos de relacionamento que surgem no cotidiano da sala de aula. Percebemos as dificuldades das relações interpessoais entre eles mesmos, com os professores e os funcionários. Isso reflete-se através da indisciplina, da quebra das regras estabelecidas, do desrespeito ao patrimônio escolar, do mau uso dos livros didáticos distribuídos no início do ano (sendo que muitas vezes são esquecidos em sala de aula e nunca mais são procurados), das agressões físicas e verbais.
Diante disso tudo, não podemos perder a esperança, nem desistir de investir e de acreditar no potencial dos alunos. Afinal, existem excelentes alunos, que são interessados, cumpridores de suas responsabilidades, participativos, críticos, assíduos, respeitosos, que valorizam os professores, possuidores de personalidades sociais que sabem interagir entre eles, professores e funcionários.
Deve-se levar em conta ainda as diversidades sócio-econômica-culturais que existe em, nosso colégio, pois são três turnos com características próprias e peculiaridades bem distintas. Durante o dia (nos turnos da manhã e da tarde) os alunos que trabalham (a maioria garçom que atuam à noite) possuem certa disposição para as aulas e para realizar os trabalhos escolares. Já para os estudantes do noturno a realidade é bem diferente: são alunos que trabalham durante o dia em serviços pesados e braçais, que exigem muito esforço físico e isso acaba gerando cansaço, falta de interesse, sono durante as aulas e faltas consecutivas à escola. Isso, comprova, de certa forma, as dificuldades apontadas no início.
Assim, essa realidade e essas observações nos levam a compreender que os problemas têm motivos, que nada surge do nada. Com isso tudo, juntos, estamos batalhando, trabalhando em conjunto, fazendo o levantamento dos problemas e buscando as soluções.
Por meio do envolvimento e do comprometimento de todos, muitos dos problemas diagnosticados já estamos revertendo e nós, professores, temos muita boa vontade e almejamos mudanças para que nosso trabalho seja reconhecido e nosso aluno aproveite, por meio de aprendizagens concretas, cada instante que estiver em nossa escola.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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