terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VÍDEO: CURITIBICES

Curitiba é uma mistura de pessoas, de estações do ano em um mesmo dia e de peculiaridades. 
Para quem nasceu e mora aqui e para os que vem de fora, há um vídeo interessante circulando na internet sobre a nossa Curitibice, feito por Luiz Folmann.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

UNIVERSIDADE LIVRE DO MEIO AMBIENTE

A Universidade Livre do Meio Ambiente de Curitiba busca despertar nas pessoas a consciência de defesa ambiental como fator de sobrevivência. Foi criada em 15 de junho de 1991, no bosque Gutiérrez, e transferida em 1992 para o espaço atual (Bosque Zaninelli).
Curitiba, ao criar a Universidade Livre, buscou manter um espaço de pesquisa e transmissão de conhecimentos relacionados ao meio ambiente, à ecologia e à população em geral, mantendo desde então cursos regulares.
A construção de arquitetura moderna, denominada Pabellón Jaques Custeau, tem 874 m² e foi feita com material rústico, como troncos de eucaliptos de antigos postes reciclados, buscando simbolizar as cores dos quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. Possui uma rampa em forma de espiral de 22 metros, que permite uma vista panorâmica do lago artificial e de todo o local. 
O bosque também abriga o Centro de Estudos Ambientais.





BOSQUE ZANINELLI

Com uma área de 36.794 m2 de mata nativa, o Bosque Zaninelli - onde existe desde 1947 uma das maiores canteiras da cidade de Curitiba - foi transformado em 15 de junho de 1992 em área municipal de preservação, sendo inaugurado pelo pesquisador francês Jacques Ives Cousteau.
A mata nativa ao redor da canteira possui cafeeiros-do-mato, canela, pitangueiras e araucárias. Preás, corujas, gambás, cobras d’água, marrecos, cisnes, sabiás-da-coleirinha, joão-de-barro e gaviões compõe a fauna do bosque.
O Bosque Zaninelli, que abriga a Unilivre (Universidade Livre do Meio Ambiente) fica no bairro do Pilarzinho.




UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) é a mais antiga instituição de ensino com concepção de universidade do Brasil, fundada em 19 de dezembro de 1912, inicialmente com o nome de Universidade do Paraná. 
A Universidade Federal do Paraná iniciou suas atividades em Curitiba na segunda quinzena de março de 1.913, podendo assim, ser considerada a mais antiga universidade do Brasil. Os primeiros cursos ofertados foram Ciências Jurídicas e Sociais, Engenharia, Medicina e Cirurgia, Comércio, Odontologia, Farmácia e Obstetrícia.
Em 1920, por conta de política do governo federal, a Universidade foi desintegrada e passou a se constituir em faculdades isoladas até 1946, sendo reintegrada neste ano e depois "federalizada" em 1951, quando passou a ser uma instituição pública a oferecer ensino gratuito. Atualmente as instalações da universidade estão distribuídas em vários pontos da cidade de Curitiba e em outras cidades do Paraná.
A instituição possui 77 opções de cursos de graduação, 124 de especialização, 41 de mestrado e 26 de doutorado.
A construção localizada na Praça Santos Andrade iniciou-se em 1913, um ano depois da fundação da Universidade. 
O projeto do engenheiro militar Baeta de Faria consta de apenas um bloco de cinco andares e uma cúpula central. A inauguração deu-se em 1915. 
Sete anos depois, em 1923, houve a ampliação com a construção das blocos laterais, conforme o projeto original. O setor direito fica pronto em 1925 e passou a abrigar o curso de Engenharia. 
No ano seguinte é concluído o setor esquerdo, que recebe o curso de Odontologia. Que daria origem após alguns anos à chamada Associação Brasileira de Odontologia (Secção Paraná ABO - PR). 
Novas ampliações foram realizadas no lado direito e o prédio recebeu uma nova pintura em 1940. Foram feitas mais obras estendendo o prédio no sentido da Rua XV de Novembro que ficaram prontas em 1951. 
Um ano depois novas obras no setor direito, obrigam a demolição de parte da fachada lateral construída em 1940. 
Em 1954 o edifício passou a ocupar uma quadra inteira, entre a Praça Santos Andrade, Rua XV de Novembro, Rua Presidente Faria e Travessa Alfredo Bufren. 
As últimas modificações foram feitas, apóś tantas ampliações uma nova fachada com muitas colunas e uma ampla escadaria foi projetada e a cúpula coberta foi retirada. 
A inauguração da obra com 17 mil metros quadrados em estilo neoclássico, ocorreu em 1955. 
No ano de 1999 a prefeitura de Curitiba assinou uma lei que transformou o edifício no símbolo oficial da cidade, através de uma votação popular para a escolha do símbolo.









TORRE PANORÂMICA

A Torre Panorâmica é um prédio de telefonia que fica no ponto mais alto de Curitiba, a 1.050 metros acima do nível do mar. 
É a única torre de telefonia do Brasil aberta para visitação pública. 
Possui 109,5 metros de altura, o equivalente a 40 andares, e permite uma visão de 360º da capital paranaense. 
Inaugurado em 1991, o local ainda conta com um painel do artista Poty Lazzarotto, que retrata aspectos da vida curitibana. 
Torre Panorâmica de Curitiba é também conhecida como Torre da Telepar ou Torre das Mercês e está localizada no bairro Mercês.
Foi construída em 1991 pela estatal Telepar e, devido à privatização do setor de telecomunicações, já pertenceu a Brasil Telecom e pertence hoje a Oi.





TEATRO PAIOL

Construído no período entre 1905 e 1906, era um depósito de pólvora.
Foi transformado e modificado por diversas vezes. Após 1917, abrigou os arquivos municipais de Curitiba. Mais tarde funcionou como sede de uma diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas.
Totalmente modificado, foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. 
O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com um show de Vinícius de Moraes. 
Inaugurado oficialmente no dia 29 de março de 1972, o antigo paiol de pólvora transformado em teatro é um símbolo cultural e histórico de Curitiba. 
Sua criação foi o marco das reformas urbanísticas e culturais implementadas na cidade, a partir da década de 70. 
O espaço, que mantém as características originais da edificação, com a configuração de construção romana em forma circular, abriga importantes espetáculos de música e teatro.  
Sua capacidade é para 220 espectadores. 
É administrado pela Fundação Cultural de Curitiba.
Pelo palco do Paiol ainda passaram grandes nomes da música brasileira, como Gonzaguinha, Zezé Motta, Djavan, Nana Caymmi, Hermeto Paschoal, Alaíde Costa, Leni Andrade, Elza Soares, Zizi Possi, Cida Moreira, Fátima Guedes e muitos outros. 
A programação atual do teatro continua privilegiando a música brasileira. 
Além de shows de artistas nacionais, o Paiol desenvolve intensa programação com grupos, compositores e intérpretes paranaenses.








quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

TEATRO GUAÍRA


O Teatro Guaíra é um dos maiores e um dos mais importantes da América Latina. Possui três auditórios: o Bento Munhoz da Rocha, com capacidade para 2173 lugares, auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), com 504, e o auditório Glauco Flores de Sá Brito, com 113 lugares.
A história do Teatro Guaíra começa no século 19. Em 1884 foi inaugurado o Theatro São Theodoro, na Rua Nova, atual rua Dr. Muricy. Era o primeiro teatro oficial do Paraná. Durante a Revolução Federalista, de 1893 a 1895, as atividades do teatro foram suspensas e suas instalações utilizadas como prisão. Em 1900, o teatro foi re-inaugurado com o nome de Teatro Guayrá, mas foi demolido em 1935. A construção do prédio atual do Teatro Guaíra, na Praça Santos Andrade, foi iniciada em 1952 e concluída em 1974.
O Centro Cultural Teatro Guaíra abriga ainda o Balé Teatro Guaíra, criado em 1969, o Guaíra 2 Cia de Dança, a Orquestra Sinfônica do Paraná, Escola de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, Teatros de Bonecos e uma biblioteca.
A entrada principal pela praça Santos Andrade, possui um painel frontal em alto relevo, de autoria do curitibano Poty Lazzarotto.
O projeto arquitetônico do atual Teatro Guaíra é do engenheiro Rubens Meister. Um dos precursores da arquitetura moderna no Paraná, professor da Universidade Federal do Paraná, e um dos responsáveis pela implantação do curso de Arquitetura na UFPR, em 1962. Rubens Meister é, também, autor de prédios importantes, como o Panteão dos Heróis da Lapa (1943), o Auditório da Reitoria UFPR (1956), o Edifício Barão do Rio Branco (1958), a Prefeitura Municipal de Curitiba (1969), a Estação Rodoferroviária de Curitiba (1976), o Centro de Atividades do SESC da Esquina (1985) e a restauração do Palácio Avenida (1990).
O Teatro Guaíra reinou por muito tempo em Curitiba, como o único grande teatro da cidade (hoje possui um rival de peso que é o Teatro Positivo). Mas a história que está impregnada na paredes, palco, balcões e platéia do Guaíra será difícil de ser superada.
Creio que todo grande artista nacional tem dentre suas aspirações, apresentar-se no Guaíra, palco de fama difícil, platéia discreta, quase fria. Dizia-se antigamente que se uma apresentação funcionasse em Curitiba no Guaíra, estava pronta para qualquer palco do país.
Palco de grandes shows e de inúmeras formaturas, entrar no Guaíra sempre causa a sensação que você está prestes a participar de algo importante.








O complexo do teatro Guaíra, que ocupa uma quadra entre as ruas Conselheiro Laurindo, Amintas de Barros, Tibagi e XV de Novembro, é composto por 3 salas, sendo uma delas, o Auditório Salvador de Ferrante, mais conhecido como Guairinha.
Primeiro dos auditórios construído no complexo do Teatro Guaíra, o Guairinha foi inaugurado em 19 de dezembro de 1954, com a peça "Os Inocentes", de Henry James. Tem 504 lugares, divididos entre platéia (324) e balcão (180).Para manter em atividade o espaço, em 1956 Ary Fontoura e Glauco Flores de Sá Britto, criaram o Teatro Experimental Guaíra, que depois veio a se tornar o Teatro de Comédia do Paraná - o primeiro grupo oficial de teatro do estado. O TCP , como era chamado, encenou dezenas de peças, entre elas "Paraná Terra de Todas as Gentes", que inaugurou o Guairão, em 1974.


SANTA FELICIDADE

O bairro de Santa Felicidade é um antigo caminho dos tropeiros paulistas que iam em direção ao sul. Em sua formação histórica, recebeu um grande número de colonos vindos do norte da Itália, especialmente das regiões de Vêneto e Trento.Atualmente é um importante reduto gastronômico, com grande quantidade de restaurantes de cozinha italiana, além de ter muitas vinícolas e lojas de artesanato. O nome do bairro é uma homenagem a uma antiga proprietária de terras da região no século XIX, a portuguesa Felicidade Borges.Os dois principais eixos viários do bairro são a Avenida Manoel Ribas e a Via Vêneto, nas quais respectivamente se encontram os tradicionais restaurantes e o terminal de. Em Santa Felicidade está localizado o maior restaurante da América Latina, o restaurante Madalosso.
Em 1876 o Brasil firmou um acordo com a Itália para incentivar a entrada de italianos no país. Os boatos sobre a fertilidade das terras americanas e o sonho de uma vida melhor chegavam à Europa.
Em 11 de dezembro de 1877, partiu de Gênova, na Itália, um navio trazendo muitos imigrantes, principalmente da região do Vêneto. Vieram famílias inteiras e outras com apenas alguns membros.
No dia 2 de janeiro de 1878, o navio chegou ao Rio de Janeiro e três dias depois, aportou em Paranaguá. Encaminhadas por funcionários do governo, as famílias se instalaram no litoral do Estado. Passados poucos meses, os primeiros problemas de adaptação começaram a surgir. O calor, a água lamacenta, a terra que não se adequava às atividades agrícolas desejadas e os insetos, os bichos-de-pé e o berne, aterrorizavam os colonos.
A luz veio com os tropeiros que cruzavam o litoral em direção a São Paulo. Através deles, os italianos descobriram a existência da pequena cidade de Curitiba, onde o clima e as terras pareciam-se mais com a Europa. Valendo-se do direito de mudar de endereço pelo menos duas vezes, diversas famílias organizaram-se e solicitaram ao governo a mudança.
Com suas economias, adquiriram um grande pedaço de terra salubre para o cultivo à margem da cidade. A região adquirida pertencia aos irmãos Arlindo, Antônio e Felicidade Borges. Ali, eles fundaram a colônia Santa Felicidade, que recebeu esse nome em homenagem a Felicidade Borges, a irmã que mais apoiou a venda das terras para os imigrantes, que depois se espalhariam também pelos bairros Cascatinha, Butiatuvinha, São João, São Braz, Água Verde e Umbará. Há quem diga que Dona Felicidade Borges, ao fazer doação (nessa versão não cita que houve uma venda) de uma área de terras para o patrimônio da colônia, pediu que o local levasse o seu nome. O pedido foi respeitado e o espírito religioso motivou o acréscimo de "Santa" ao nome da doadora.
A colônia dedicou-se à produção de hortifrutigranjeiros, à plantação de erva, ao fabrico de vinho e queijo e ao trançado de vime.
A Igreja Matriz de São José é uma das construções mais importantes da colônia, com sua fachada de elementos românicos e clássicos e o elegante campanário isolado do corpo principal do edifício, conforme tradição italiana. Quase em frente à Igreja está situado o cemitério de Santa Felicidade, com seu inédito panteão construído por 18 capelas em estilo neoclássico inaugurado em 1886 e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico em 1977. Ao longo da Via Veneto e da Avenida Manoel Ribas, destaca-se exemplares da arquitetura popular, tais como a Casa dos Gerânios, 1891, construída por Nicolau Boscardim; a Casa dos Painéis do século passado, com pinturas na parede frontal com motivos de paisagem, a Casa das Arcadas, construída por Marco Mosselini há aproximadamente 100 anos, com pórtico em arcos e a Casa Culpi datada de 1897.
Porém, a atração maior de Santa Felicidade é a de ser o Bairro Gastronômico de Curitiba, com grande número de restaurantes ali instalados que oferecem, além de delicioso vinho caseiro, os pratos típicos como risoto, polenta, lasanha, nhoque, macarrão e frango. Completando esta atração, existem as tradicionais vinícolas e cantinas de vinho, lojas de artesanato e móveis de vime, além do sugestivo portal de entrada do bairro, inaugurado em 27 de outubro de 1990 representando os valores da cultura italiana trazida pelos primeiros imigrantes que chegaram há mais de um século.
Além da gastronomia, os italianos deixaram sua marca na cidade por seu sendo de cidadania, organizando várias sociedades operárias e sindicatos.








Casa das Pinturas
 
A Casa das Pinturas fica em Santa Felicidade ao lado do Restaurante Peixe Frito (Av. Manoel Ribas, 5438) e faz parte da relação dos totens do patrimônio cultural de Curitiba. Quando fui fotografa-la, não encontrei o totem e na internet, pouca informação está disponível. No IPPUC achei uma ficha técnica da Casa das Pinturas e nessa ficha encontrei apenas a informação de que se trata de uma edificação de 1878, pertencente ou construída pela Família Menegusso. Trata-se de uma unidade de interesse de preservação do município de Curitiba. Não sei quem a mantém (talvez os proprietários do restaurante), mas está muito bem preservada. O nome obviamente diz respeito às pinturas que se intercalam com as janelas na parede externa da casa.



Madalosso
Em 1949 o casal de descendentes e imigrantes da cidade de Treviso (Vêneto) Antônio e Rosa Madalosso, vieram de Caxias do Sul para a colônia Santa Felicidade com seus filhos Helena, Flora, Nelson, Carlos e João.
Em 1963 Flora e seu marido Ademar, adquiriram um restaurante instalado na Avenida Manoel Ribas, 5852, localizado em frente à casa da família Madalosso. O pequeno restaurante de 24 lugares, não tardou a atrair fregueses a busca do frango e da polenta de Dona Flora, que comandava pessoalmente a cozinha.
Cresceu a fama do Madalosso e rapidamente o ambiente foi ampliado para 150 lugares, que continuava pequeno e a solução foi construir um novo prédio em frente ao restaurante, onde antes havia um parreiral. Inaugurado em 1972, o Restaurante Madalosso Novo contava com 400 lugares e dois salões (Roma e Verona). 
Em 1973 foi inaugurado o Salão Milano para 120 pessoas e em 1974 o Salão Firenze com capacidade para 800 pessoas, nessa época já era um restaurante conhecido nacionalmente, atraindo turistas de todos os lugares, que chegavam em ônibus lotados.
Na década de 80, com a crescente demanda por mais espaço o Salão Nápoli foi inaugurado com capacidade para 1500 pessoas. 
Com uma capacidade total para receber 4645 pessoas dispostos em 7671 metros quadrados de área, o Restaurante Madalosso entrou para o Guiness Book como o maior restaurante das Américas (considerando o mundo todo, ficaria em segundo lugar, se não me engano, atrás apenas de um complexo gastronômico da Índia).
Ainda hoje, Dona Flora comanda a cozinha do Madalosso, que conta com 70 cozinheiras, sendo ainda hoje um referencial turístico de Santa Felicidade e de Curitiba.
A foto de hoje é do portal do Madalosso Novo, que não freqüento há bastante tempo, pois todas as vezes que vou à Santa Felicidade, acabo por optar pelo Madalosso Velho, que considero melhor, menor e mais aconchegante, mas é tudo uma questão de escolha pessoal. 
Fazem parte do mesmo grupo os seguintes empreendimentos: Restaurante Madalosso, Madalosso Velho, Famiglia Fadanelli, Mezza Notle, Agnello Gastronomia e Pani Ciello Pães Especiais.


Casa dos Arcos 

Edificação de 1895, feita para residência da família do imigrante italiano Marco Mocelin. Teria sido construida por Brasílio Gichelle. Em 1918 foi comprada pela família Tulio. È o único exemplar do bairro com arcada frontel no térreo, fazendo a entrada do comércio. O piso superior foi reservado à moradia. É protegida pelo Patrimônio Histórico da cidade de Curitiba.
A Casa dos Arcos hoje é um restaurante bastante tradicional de Santa Felicidade, com cardápio focado nas pizzas, massas e carnes.


Casa Culpi
Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros era o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos. Em 1897 a "Casa Culpi" foi vendida à Prefeitura Municipal e, em 1º de abril de 1990, foi restaurada e transformou-se em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali também funcionam cursos de língua italiana e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias.


RUA DAS FLORES

A Rua das Flores é um charmoso espaço para pedestres no Centro de Curitiba.
Tem muitas lojas, cafés, um bondinho e outras atrações.
As flores são trocadas a cada estação do ano.
 Foi a primeira avenida do Brasil fechada ao trânsito de veículos (em 1971), buscando a circulação livre para os pedestres.
Assim, surgiu o calçadão, uma das memoráveis soluções de urbanismo da cidade.
 O nome Rua das Flores já constava em um mapa da cidade do século 19.
As casas de madeira possuíam jardins bem floridos.
Hoje, com as flores distribuídas em canteiros, abrange a pequena av. Luiz Xavier e parte da Rua XV de Novembro.
Um dos seus prédios mais notáveis é o Palácio Avenida e ao final do calçadão esta localizado uma das principais entidades do estado: a Associação Comercial do Paraná.
A rua das Flores é palco de artistas de rua, como palhaços que interagem com os passantes, músicos e homens-estátua.
Dentre esses artistas, encontram-se figuras já imortalizadas na cena curitibana, mas que ainda causam riso ou receio de quem não costuma passar por ali.
Tais como o Oilman, o pseudônimo usado por Nelson Rebello, um ex-professor que, há mais de 10 anos, passa óleo pelo corpo, veste uma sunga e sai andando de bicicleta por toda cidade, principalmente pela rua XV ou o Plá, o apelido de Ademir Antunes, o "maluco-beleza" curitibano.
Compositor, cantor e poeta, estende panos na calçada para as pessoas assinarem, e depois transforma-os em vestes e o palhaço Sombra, Jackson Baeza, que fica ao lado do Bondinho da XV, imitando os transeuntes.
Não podemos esquecer um dos destaques desta rua que é a Boca Maldita, local que congrega o encontro dos Cavaleiros da Boca Maldita de Curitiba.
A Rua das Flores/Rua XV de Novembro é um patrimônio da população paranaense, tombada como Paisagem por lei estadual do Paraná desde 1974.
O lado mais conhecido da XV de Novembro é, sem dúvida, o seu espaço turístico chamado de “calçadão da Rua das Flores”, porém, esta rua centenária é uma referência para os curitibanos não somente pela sua importância histórica, mas porque nela encontramos alguns dos mais importantes prédios da cidade, como: o Palácio Avenida; o prédio histórico da UFPR; o Teatro Guaíra; a Reitoria da UFPR, entre outros.
A XV de Novembro era a Rua da Imperatriz até a Proclamação da República, quando recebeu seu atual nome.










RUA 24 HORAS

A Rua 24 Horas é um ponto comercial e turístico situado no centro da cidade de Curitiba.
Foi inaugurada em setembro de 1991 e concentravam-se na rua 24 Horas 34 lojas com atendimento 24 horas por dia.
A rua possui 120 metros de extensão e 12 de largura, e sua cobertura é formada por 32 arcos.
O projeto é dos arquitetos Abrão Assad (que também projetou a estufa do Jardim Botânico de Curitiba na mesma época), Célia Bim e Simone Soares.
Dois grandes relógios, um em cada fachada, marcam horas em 24 intervalos, em lugar de 12.
São iluminados e comandados por uma central eletrônica a quartzo.
 Parte interna da Rua após a grande reforma, agora na cor branca.
Fechada em 2007 e servindo apenas para circulação de pedestres, sofreu com o abandono e vandalismo quando suas últimas lojas interromperam o funcionamento completo, pois já não ficavam abertos durante a noite.
Após sucessivas tentativas fracassadas de parcerias com a iniciativa privada, a Prefeitura de Curitiba iniciou obras de revitalização em julho de 2010.
As obras foram concluídas em junho de 2011 e a Rua foi reinaugurada às 11 horas do dia 11 de novembro de 2011.
Ao todo, a obra custou 4,1 milhões.
Atualmente o comércio funciona obrigatoriamente das 9 às 19 horas, podendo prorrogar o horário de funcionamento.






RODOFERROVIÁRIA

A Estação Rodoviária de Curitiba entrou em operação no dia 13 de novembro de 1972 e a URBS passou a operar e administrar o terminal a partir dos Decretos Municipais nºs 184 de 14.03.72 e 90 de 27.02.76, centralizando o transporte coletivo intermunicipal, interestadual e internacional, que têm a Capital Paranaense como ponto de partida, de chegada ou de escala.
Situado em frente ao Mercado Municipal de Curitiba, e ampla rede de hotéis bem próximos, o complexo Rodoferroviária, conta com 2 Blocos para embarque e desembarque de passageiros, divididos em linhas Estaduais e Interestaduais, com amplas áreas de espera, abrigando ainda o Bloco Ferroviário (passagens de trem) e a URBS, empresa gerenciadora dos serviços de Transporte Coletivo e de Trânsito na Cidade de Curitiba. Em cada um dos Blocos encontram-se pontos de táxi, com cabines de fiscalização desse serviço, e sendo pontos livres, o usuário não encontra dificuldade para embarcar a qualquer momento, em veículos padronizados na cor laranja.
O movimento médio mensal entre chegadas, saídas e trânsito é de 24.500 ônibus e 680.000 passageiros, gerando, em média, um fluxo de 930.000 pessoas, que transitam pelo terminal mensalmente. A Rodoviária dispõe de 50 lojas comerciais e oito quiosques entre restaurantes, lanchonetes, cafés, casa de frutas, confeitaria, serviço de internet, correio, farmácia, loteria, caixas automáticos, guarda volumes, Posto de Informações Turísticas, banhos, salão de cabeleireiros, livraria, revistarias e artigos regionais, entre outros serviços.
Bem localizada, e com fácil acesso ao centro da cidade, a Rodoferroviária dispõe de 02 (dois) elevadores para atendimento às pessoas com deficiência física, localizados um no Bloco Estadual e outro no Bloco Interestadual, além de sanitários adaptados. Dispõe ainda de 2 bicicletários, além dos estacionamentos contarem com vagas especiais reservadas para deficientes e idosos.
No que se refere à segurança, além e abrigar um posto da Polícia Militar, a Rodoviária conta com um moderno sistema equipado com 36 câmeras instaladas, cujas imagens são acompanhadas 24 horas pela Administração do Terminal e pela Polícia Militar. Das 36 câmeras, seis são externas e podem captar imagens em um ângulo de rotatividade de 360º, as outras são fixadas em pontos estratégicos na parte interna, sendo 15 na ala estadual e 15 na ala interestadual.
De modo a facilitar o deslocamento de usuários para o aeroporto – rodoviária – aeroporto – esses têm à sua disposição, com comodidade e segurança e com uma tarifa econômica, uma Linha de ônibus especial - Executivo Aeroporto. A linha opera com microônibus especiais que ligam o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, à Rodoferroviária e ao centro de Curitiba, equipados com ar condicionado e compartimento para bagagem.
Na Rodoviária operam 35 empresas de transporte coletivo intermunicipal, interestadual e internacional, das quais 27 são permissionárias de agências. Das linhas de ônibus disponíveis, 141 têm como ponto inicial Curitiba. Dessas, 85 são linhas estaduais e 56 interestaduais e mais 40 linhas em trânsito das quais 5 são internacionais.